segunda-feira, 4 de julho de 2011

Viva aos estelionatários.

   A partir de hoje , de acordo com o novo código de processo penal , presos com pena de até 4 anos não ficarão na cadeia antes da condenação. Como nossa justiça carrega uma lentidão nos seus processos desde sua criação é bem provável que muitos desses presos nunca sejam julgados ou ao menos condenados. Mas "tchan tchan tchaaaan",  quem disse que nossa justiça daria um presente desses sem um "grande porém"? A justiça nos deu um parecer perante a isso, é claro. Segundo a justiça esses "presos" ficarão com ficha suja, com antecedentes criminais, não podendo assim, realizar alguns concursos públicos e diminuirão em 80% as chances de  arrumarem emprego e necessitarão roubar novamente e assim vai por um efeito dominó. Quem pagará ? Nós com o aumento triplicado dos furtos.
   Esse "preço" pago por cada autor de furto ou tentativa de estelionato é algo extremamente absurdo levando em conta que quem pratica tal ato não está se importando nem um pouco em fazer um concurso público ou conseguir um emprego, é como impedir um ateu de ir à igreja, não muda em nada. A lei prevê que tais delinquentes mesmo levados até a delegacia deverão ser postos em liberdade e saindo dali poderão cometer um novo furto, sendo então novamente encaminhado até a delegacia e mais uma vez colocado em liberdade. A exceção é para prisões em flagrante ou para pessoas que já cometeram algum crime doloso.
   Estamos em pleno caos, mais de 100 mil presos serão soltos, as portas do inferno serão abertas. Ao invés de construírem mais presídios por falta de espaço eles soltam os criminosos, ao invés de dar trabalho e educação eles dão bolsa família, ao invés de dar infraestrutura e moradia para as pessoas eles constroem estádios de futebol. Que país se sustenta com tal mentalidade? Enfim, esse foi meu breve comentário a tal situação, "Soltando os bandidos e querendo desarmar o povo, é cilada Bino". Brasil, um país de tolos.


                                                                                                                 "Romério Alexander"

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